
Tantas
me foram pondo
Desde
tão cedo!
De
início ingênuo,
Entendi
serem eu
E
pouco me confundia.
Mais
tarde já desconfiava
De
intenções talvez boas,
Destrutivas,
no entanto.
Ainda
assim as aceitei.
Maduro
as usei consciente
Consciente,
com cuidado,
Não
muito me deformassem,
Bem
sucedi, em geral.
Familiares
muitas me deram
Poucas
contestaram,
Amigos
as adotaram
Me
aceitaram e aceitam.
De
repente perdi tudo.
Pensei
ter perdido a mim
A
mim mesmo, sem máscara,
Sem
lenço, documento.
Da
escuridão, inferno,
Depressão
profunda,
Amigos
me resgataram
Família
me apoiou!
Nasci
um eu mesmo,
Livre
de máscaras quais
Me
aceitei quase nu
Abençoando
o perdido.
Penso
que enfim.... Sou livre!
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