sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Feliz Dia Novo

Sundries

Dia novo, nem tudo velho.

Bons e saudáveis telômeros[1] para todos!

Que um monte de seus 50 trilhões de células se renovem, em especial os neurônios. Que eles não morrem já é fato conhecido[2]; agora já sabemos que o cérebro e os neurônios se renovam sim![3] Depende em grande parte de você.

Dia novo, velhos costumes.

Promessas de dia novo, talvez uma dieta, exercícios, praticar ioga ou que tais, fazer aquela viagem tão esperada; sonhos, esperanças, batalha constante e gostosa de viver e sobreviver; ver, ouvir e sentir coisas novas, rever antigas; amar e ser amado; odiar, e se odiar cuidado: o ódio surge incontrolável das entranhas e quando surge é violento: há que entendê-lo e domá-lo! Batalha às vezes dura, mas gostosa de vencer para viver bem e melhor.

A cada comemoração de um Dia Novo, tudo de novo; é sempre assim.

Novo dia, tempo de rever velhos e arraigados preconceitos, estudar muito e profundamente cada um e suas raízes, séria, enorme e cansativa tarefa, que poucas vezes chega ao fim. Pare; vá dar um passeio, vá ver coisas bonitas, visitar gente querida, bater bons papos ou jogar conversa fora; vá curtir seus pratos preferidos, ouvir boa música, ler romances, gostosos e inspiradores livros e textos saudáveis; nada de muito técnico, complicado e chato: o cérebro precisa também de carinho e folgas...  Tudo recomeçará igual em novo dia.

Assim iguais são também as manchetes e jornais que priorizam tragédias, desastres, gente sofrendo, muito choro e tristezas; nada de respostas concretas dos governos; interpretações tendenciosas e mentiras nas mídias; a politicalha em lugar de política; inflação, baixo ou nulo crescimento econômico; desânimo, irritação e revolta de cada um de nós.

O Corpo-Nação se renova, quando se, lenta, lentamente, irritantemente devagar, sempre em simbiose com Corpo-Estado que, se espera, renove-se regularmente. Me parece que agora, infectado, destrói células duramente criadas, autofagicamente se consome, esquece e tenta apagar sua própria história em demência megalômana, irresponsável; paranoico, autista, balbucia banalidades, mentiras e loucuras, mente para si e para o mundo.

Desânimo sim; desesperança[4] jamais!

Este Corpo-Nação beira hoje os 200 milhões de 50 trilhões de células, ao menos 200 milhões vezes 86 bilhões de neurônios[5] que se renovam a cada dia. Nada, nenhum governo, nenhum grupo doente, nenhuma célula cancerosa restará se ativarmos o sistema imunológico. É dever e necessidade de cada um dos conjuntos sadios, os nossos, das instituições, da mídia, eliminar sinapses falsas, reforçar telômeros, criar e recriar as saudáveis.

Campanha feroz e incansável contra a falácia de esquerda versus direita, dar nomes aos bois é preciso: aqui se trata de liberalismo contra antiliberalismo, democracia versus ditadura.

É com esta falácia de esquerda versus direita que os antiliberais demonizam quem quer que não comungue com suas ideias a e ações nem tão sub-reptícias.

Nós podemos começar por aí.

Adeus Dia Velho, Dia Novo virá.





[2] Dráuzio Varella:
O dogma de que os neurônios morrem a cada dia que passa parece abandonado na neurociência atual. Se essas células não são destruídas com o tempo, a deterioração progressiva da inteligência e da motricidade não é obrigatória na velhice.

[3] Science Daily: Video Shows the Traffic Inside a Brain Cell: New Imaging Technique Reveals the Brain's Continuous Renovation.

[4] "A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las." Santo Agostinho.

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