segunda-feira, 29 de abril de 2013

Vazante




Cansado, o mar se refaz.
Repousa de sua fúria do dia
De preamar vaidosa, barulhenta,
Que se foi.
Sussurra agora.
Ouço,
Menos alma de poeta
Exige que a ouvir estrelas.
Entender?
Amar é preciso...

Espero,
Tento entender o que seu sussurro me diz.
Olho, deixo o pensamento vaguear
Pelas lembranças do passado.
Que fazer?
Não há lembranças do futuro...
Ainda espero ignorante,
O sentido da mensagem.
Se enchentes tantas tive,
Vazantes muitas também...

Levanto
Ando para ajudar a pensar
Entender ou esquecer
A mensagem cifrada,
Incômoda.
Passeio pela orla.
Passo sob um poste
E minha sombra, viva,
Aparece à minha frente;
Ando
E minha sombra vai
Mais veloz adiante!
Voa para o futuro.
E este gigante
Se esmaece,
Quase fantasma se torna,
Some ao que do próximo me aproximo.
Estarrecido eu o procuro à minha roda;
Gigante então a mim me segue!
E se apequena
Voando a me chegar
Me persegue mais rápido
A cada passo!
Some,
No presente?
Só para aparecer adiante em toda forma...

Volto a sentar-me ao mar,
Apuro ouvidos.
Que da mensagem perdi?
Quem estou?
Eu, no presente que não há,
No passado que se foi
E me persegue,
No futuro que me foge
Que talvez será?

Sim, ouço teu sussurro
Mar cansado em vazante
Cansado também eu
E as sombras de que sou;
Enchentes, preamares, se foram,
Alegres, álacres, ou silentemente,
Conspicuamente sorvidas.

Amor,
Sim, entendo agora.
Mas...
Amei amor que nem me entendia.
Que esperar que a estrelas,
Murmúrios de ondas pudesse
Ouvir, entender?

Vazante, vazante...



  FMFG
16.02.2013






quarta-feira, 24 de abril de 2013

Paliativo




É paliativo?

O que?

Não entendi, mas minha filha respondeu para a enfermeira que sim.

De tudo, isto é o que mais me pesa e dói até hoje.

O logo antes e o depois já foram, a muito custo, digeridos, entendidos creio; inclusive com pequenas passagens alegres, divertidas ou ao menos engraçadas.

Paliativo foi e é ainda demais.

Ele é a presença que sempre foi e será sempre, do maninho sapeca, malandro, sempre aprontando tantas, sempre moleque, sonhador inconstante, mas trabalhador sim, meu maninho, meu quase que alter ego, eu que também fui e sou um tanto assim.


Logo ou um pouco antes me comovi com ele escovando os dentes e ensinando como isto era bom, com as pitadinhas que demos ele encostado à janela, das mentalizações que fiz, agarrado às suas mãos ou passando minha mão em seu corpo, mandando que as células doentes se transformassem em autofágicas comedoras das outras...

Maninho, tudo isto ainda era bom, havia sempre um fio, tênue, improvável, mas havia em mim, em nós todos, esperança do milagre.

“Paliativo” acabou comigo! Acabou e me acaba até hoje.

Logo e nos poucos dias depois o beijei, abracei, e de mãos dadas nós dois sonhávamos viajar num veleiro lindo, muito melhor que o que sua irmãzinha fez de tudo pra lhe dar. Ela, que não teve outro irmão assim, o adora e me diz que sim, seu veleiro é beleza!

Imagens de você muito pequenino, sentado ao penico, odiando o cheiro de seu próprio cocô, mãozinhas tapando o nariz com o lenço com perfume que a mãe lhe dava, dizendo “Espera, ainda tem um pouco aqui na cabecinha”.

Você e a meio-prima, pequeninos na porta de casa, sentados sobre as pernas, fingindo-se amputados, vendendo revistinhas velhas.

Você trazido às costas e o irmão do meio arrastado à mão, bebadinhos ao encher as garrafas de vinho dos frades dominicanos, você que caiu de cabeça fazendo ginástica do portão, que levou à mãe divinatória, ainda no hospital, a ligar para todos para saber de você.

Você, malandro que cabulava aulas no Santo Agostinho para farrear com seu xará. Que tanto nos ocuparam as conversas e preocupações na universidade que não chegou a concluir.

Que batalhou como atendente comercial e de pista em São Paulo, depois atendente comercial em Recife, onde encontrou a maravilhosa menina com quem se casou.

Você de volta aqui, empreendedor e companheiro meu comprando e comercializando sucata.

Você maluquinho comprando seus barcos e veleiros, que foram tragados com o fim da Cofavi e de sua empresa.

Você que teve sonhos de amores malditos de que, além da esposa sempre amada, só sobrou um verdadeiro e que durou tão pouco.

Você, querido de que me sobra tanto e tão pouco,

Não aguento, nunca me acostumarei com o

Paliativo. 




quinta-feira, 11 de abril de 2013

Brinquedinhos


Sundries

Ela veio correndo do mar, passou por mim gritando “Estou na praia! Estou na praia!” a espoletinha espigada, uma gracinha que...

“Sua caipirosca seu Flavio”. Disse Chicão, amigo jangadeiro da praia.

Eu olhava o mar lá longe, ele olhou também:

“Hoje de madrugada a água batia na mureta do calçadão!”.

Lua nova, maré baixa, baixíssima. Entrei n’água e, saindo, fui reclamar com o Guarda Vidas: Caramba! Isto aqui até parece rua de São Paulo! É só buraco! “É doutor, poucas vezes vi maré assim”.

Aqui no Guarujá o nome é Guarda Vidas, muito mais adequado que apenas Salva Vidas; salvam vidas se necessário, mas tomam conta permanentemente dos banhistas, apitam aquele prííí estridente, mandam a pessoa sair de zona de perigo. Andam de Jet Sky ou de bote de borracha com motor de popa pra lá e cá delimitando a área; seu helicóptero patrulha também sempre que há muito estrangeiro por aqui.

Voltei para a cadeira e o banquinho à guisa de mesa que o  Chicão trouxe.

Biquei a caipirosca, olhei as ondas, tive saudades dos Gin Tônica deliciosos e mais civilizados que o que bicava, caipirosca de Smirnoff. Caribe e Golfo do México, Saint Thomas, Saint John, Bahamas, Virgin Islands, Caneel Bay, até na praia do Polynesian, no Lake Buena vista; nem sei se os há de qualidade em Aruba: detestei a Ilha, fiquei dois dias porque não havia voo antes.

Não tenho saudades das praias nem dos milhões de dólares, mas de tomar um bom Gin Tônica na praia sim.

Eu ia escrever sobre brinquedinhos e veja só o que é a memória! Uma coisinha à toa e desenrolam memórias imprevistas, como ondas que se enrolam e desenrolam e nunca se pode saber o porquê, tamanho e forma da próxima, e vem outra...

Pois é, ela veio correndo do mar, passou por mim gritando “Estou na praia! Estou na praia!” a espoletinha espigada, uma gracinha que foi lá pra trás junto à mãe, avós e uma acho que tia. Menos de três aninhos, se espojou na areia, brinquedinho maravilhoso da quadrilha, com a corda toda.

Acho que cumpri com seriedade meu papel de brinquedinho.

Fotos mostram meus pais, avós, tios, se divertindo comigo; mas também minha memória garante.

Dizem alguns cientistas e estudos “provados” que a gente só começa a guardar lembranças a partir dos 3 anos, não concordo, por experiência própria.

Eu tinha certamente bem menos de dois anos e me lembro muito bem de eu sentado ao colo do vovô Joãozinho, santo Joãozinho, ele meio sem jeito de brincar com criancinhas, pegou um cachorrinho pequeno de louça da cristaleira (o Word, muito jovem, não sabe o que é cristaleira: ficou todo vermelho; vai ver que pensou ser palavrão...) e punha uma redoma de vidro por cima: “Oh! O cachorrinho ficou preso!”, tirava a redoma “Ôba o cachorrinho tá solto!”.

Muitos cientistas outros garantem que não é imaginação minha; afirmam até que a gente tem memórias intrauterinas. Alguns, que creem em vidas futuras, que é possível ter memórias de várias gerações passadas, é difícil acreditar, dureza provar, né?

Lá na Rua do Tanque (hoje Estado de Israel) eu, aí já com mais de dois, menos de três, era brinquedinho e companhia de minha mãe, fazia comidinhas com o jogo de cozinha (certamente foi ela que me deu) com pedacinhos do que ela ia cozinhando, depois lavava panelinhas e pratinhos. Quando acabava de fazer comida, ou era antes?, me puxava sentado no vassourão (pronto! O Word também não sabe o que é isto)   pra lá e pra cá. Creio que ela só se desapontou com o brinquedinho quando viu que era homem; depois, que fazer?

Não tenho memórias de criancinha ou criança de meu pai antes dos sete ou oito anos. Ele tinha três empregos; não me lembro dele se divertindo com seu brinquedo nem mesmo aos domingos.

Não creio ter sido tarefa árdua, parece que eu me divertia quase tanto quanto a plateia.

Mas o circo acabou, o brinquedo aprontou poucas e boas, alegrias, sim, mas também deu muito trabalho e preocupações. Não somos brinquedos duráveis; se volatilizam ao tempo...

Os anos foram passando e, esquecido da realidade vivida, resolvi ter também meus brinquedinhos, sem lhes perguntar se aceitavam o encargo.

Razoavelmente bem de saúde e finanças, não precisava ter muitos para que no futuro tomassem conta do velhinho. Talvez eles não concordem: já que os chamei aqui, mais um ou dois irmãos ou irmãs bem lhes poderiam aliviar a carga. Ou não, quem sabe?

É uma baita loteria querer ter estes brinquedos! Como as ondas, é imprevisível como vêm e o resultado.

Os meus foram todos lindos, gracinhas, fonte só de brincadeiras e alegrias, inclusive a Dani enquanto bebê. Esta, na loteria, ganhou hipotireoidismo primário, coisa que hoje não é problema algum com o teste do pezinho; mas a loteria foi jogada antes disso. Meu eterno anjinho aos vinte e um voltou aos céus; onze anos faz, e vive aqui como os outros bem ao meu lado.

Les jeux sont faits.

A menininha saiu chutando uma bola; só sabe chutar pra frente e corre cada vez mais longe. A mãe sai correndo atrás. Dois brinquedos se brincam.

Afinal quem é brinquedo de quem? De que ou quem somos brinquedinhos?

O mar deve saber a resposta.

Pergunto.

“The answer my friend is blowing with the Wind!”.

Entendo: o vento, normalmente de 110 graus, virou para 170! Horizonte quase negro.
Obrigado!

Tempestade.

Me mandei correndo pra casa.



FMFG
Abril de 2013

Foto: Galina Barskaya



sábado, 6 de abril de 2013

Urubuservando


Sundries


Notívago, vou para a praia à tarde.
Outono já entrado, já são quatro e meia da tarde e, virado para o sol, ainda sorvo seus raios, nesta Pitangueiras que adoro. Um mergulho, uma nadada, volto a sentar, olho, vejo, escuto.
Eles agora estão bem alto, sobre a floresta, arrodeando o Morro da Caixa D’água em seu voo planado e lento; protetores nossos, bons agentes de saúde pública, em seus sóbrios uniformes pretos.
Sol agora só entrando n’água; a sombra dos prédios já cobre toda a faixa de areia. É o que faço; uma mergulhada e ficar na beira haurindo a carícia do sol até seus últimos suspiros de hoje.
Viro a cadeira para o mar e olho, vejo, escuto, escuto.
Dois velhotes ali à minha direita se levantam e vão caminhar; barrigudinhos, tudo bem. Mas como somos deselegantes os originários de plagas equatoriais e tropicais! Pernas curtas em relação ao corpo, no mais das vezes atarracados, troncos grossos, mulheres seiúdas e bundudas. É raro encontrar exemplar longilíneo de pernas longas, raríssimo “una donna di gambe lunghi, ò anche cosi un ragazzo”...
Por aqui só descendentes de raças nórdicas ou de algumas tribos africanas possuem leveza do andar e elegância do corpo.  Me encafifei e fui procurar dados biométricos por raça, região ou país que pudessem explicar estas diferenças. Nada que preste encontrei. Enviei pedido ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. Ainda não responderam. Continuo encafifado. Esteta amador nas horas vagadas, triste com a desestética nossa.
É hora dos andarilhos, ali vêm três senhoras moças. Mesma desilusão.
Embora haja um pouco de frescobol durante o dia, agora é sua hora também. Li, sei lá onde, sobre a diferença entre o tênis e o frescobol: naquele é um contra o outro, neste um com o outro. Gostei!
Olha que beleza! Uma garça! Solitária, parece novinha, linda em seu vestido branco, pescoço e bico longos, pernas altas, elegante. Nunca vi outra aqui. Chegou antes das gaivotas, que não tardarão. Vêm em bandos em voo suave, elegante, pousam e... são equato-tropicais... Peitudas barrigudas, perninhosas. Belas de se ver no ar, tem piado, aliás grasnido, cacofônico.  Ao menos andam com pescoço ereto, sem o vai-e-vem do dos sujos e sugeirentos pombos que infestaram a praia durante o dia. M’encafifei com este cacoete de andar dos bichinhos e fui investigar. Um professor da USP explica que galináceos têm a pélvis dura e quase colada às patas, por isso o movimento: para se equilibrar. "Tadinhos, né? Quiéque usam para torcicolo?"
Dão rasantes sobre a beira do mar, pousam e bicam a areia, entram um pouco nas pequenas ondas, bicam... Não sei o que ali encontram para... Oi! Aquela, pelo esforço que fez para engolir acho que pegou um peixinho. 
Aí eu disse, que não, que estava na Paulista, aí ela disse que fez um bolo pra Aninha que ia lá e aí disse preu ir também, aí eu disse que eu então eu ia, mas perguntei se a Marcela também não ia, aí ela disse que já tinha convidado, aí eu disse que ia. Aí eu fui e a Marcela chegou logo, e o bolo tava uma delícia. Aí eu ia sair e caiu aquela chuvarada aí ela disse preu jantar lá...
Papo de mulher na praia.
Olha aquela ali! Parece um homem com os olhos saltados, careca, com a cabeleira das têmporas voando pra trás. Que nem que eu forando os olhos saltados.
E aquela outra, um peixe longo tinto de lâminas alaranjadas. Êpa! O bico mudou, virou bocarra de moreia.
É tempo de nuvens, claras e escuras, se enfeitarem com as cores do fim de por de sol e estimularem a imaginação. Mais festa para olhos, cuca e alma.
O que será que aqueles dois grupinhos estão fazendo, varrendo a areia na beira das ondas com sacos vermelhos?
Fui lá olhar; os sacos são de tecido plástico furadinho.
– Por curiosidade, o que você está fazendo?
– Caçando minhoca da praia pra isca de pesca.
O careta olhou e examinou a areia, meteu as duas mãos em concha num lugar em que eu não via nada e puxou uma das tais minhocas, fina e longa pra burro, enfiou-a num plástico que levava à cintura.
Ah! Agora entendo o que as gaivotas procuram na areia da arrebentação das ondinhas. Cultura inútil? Não creio que haja cultura inútil. Deixa a informação lá no sótão.
Um dos navios da longa fila de espera para entrar no porto acendeu as luzes. Agora outro, e outro, todos. Enfeitam mar e horizonte com um colar de pérolas, umas resplandecentes, outras mais recatadas; algumas pulsantes.
Aqui o dia todo é festa, desde manhãzinha com a arribada dos jangadeiros da areia, a balbúrdia e algazarra de crianças e jovens... Cenário e atores se revezam e trocam.
Magnífico, incrível espetáculo!
E não se paga ingresso! É só estar, olhar, ver, ouvir, se maravilhar.   

   
FMFG
Abril de 2013



quinta-feira, 4 de abril de 2013

E não houve tempestade em Tóquio - reedição

Literatura

Diante do retumbante fracasso da publicação do meu livro... resolvi republicá-lo com algumas alterações fundamentais e poucas inserções.

A "Liturgia do amor" foi detestada por alguns, repudiada como "pornográfica" por outros; de qualquer forma é muito longa: coloquei-a lá no finalzinho, bem escondida.
Embora alguns tenham gostado do "Verbo", é também longo e foi também lá pro fundo.

Outro problema foi o estabelecimento do preço: sem prática no Kindle, aceitei a sugestão de precificar por USD 9.99 o que se transformou em R$ 24!

Tentei agora colocar o livro como gratuito, mas ainda não consegui; mas ao menos agora está a R$ 2,00. 

Peço por favor a quem o tenha comprado por R$ 24 ou por USD 9.99 que me informem que restituirei o valor a cada uma ou um.

É muito difícil para mim julgar se o treco tem algum valor ou se é uma porcaria. Difícil também saber quais poesias, poemas e textos devem ser eliminados de vez. Quem tiver tempo e paciência e puder fazer estes comentários e sugestões que o faça com o carinho e a amizade pedem: com franqueza acerba.

Pretendo publicar outro que, sendo apenas um Conto, e curto, possa ser de aceitação maior; por isso mesmo este teste com este livro é importante para mim.

Obrigado e abraços a todas e todos.

Para acessar e adquirir "E não houve tempestade em Tóquio" reeditado, dê um clique na imagem abaixo ou siga um dos links que aparecem após o texto.





Bati asas, borboleteei, por esta vida que já vai longe.

Mas jamais fui responsável por tempestade em Tóquio.

No entanto fui, sim, por tempestades provocadas em outras pessoas, em particular em minhas amadas e, claro, em mim mesmo.O conjunto é resultado de escolha de poemas, poesias, e textos antigos, perpetrados nos últimos 37 ou 38 anos e adicionados com produções mais recentes.

O índice reflete um certo borboleteio: a ordem foi saindo à medida em que pinçava o que incluir no livro. Como você pode escolher o que prefere ver e em que ordem, clicando nos itens do Índice, está livre para borboletear como queira.

As inspirações para cada um resultaram de um acontecimento fortuito, de viver a vida e nela prestar atenção, apreciar, ver, falar, tocar, gentes e locais a meu redor, de uma epifania, de muito amor, de brincadeiras, como em "Hora do Recreio" e, finalmente, de experiências em Hai Kais e desenhos.

Espero que você goste e se divirta borboleteando pelo livrinho.


E não houve tempestade em Tóquio pode ser adquirido em versão digital no site da Amazon, onde também é possível borboletear por uma amostra gratuita. Basta clicar em "Send sample now", que está do lado direito da página de compra do livro. Depois, se você gostar, compre o livro e o receba em poucos instantes.

O livro abre no Kindle, que é o aparelho eletrônico de leitura da Amazon, ou em qualquer computador ou tablet, além de celulares em que seja possível instalar algum dos aplicativos gratuitos de leitura da Amazon, que podem ser baixados e instalados facilmente através do link: 

Quem prefere ou está inscrito no site da Amazon em português, pode acessar o livro através do link:



Boa leitura!!
FMFG


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