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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
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terça-feira, 20 de novembro de 2012
Lobos que alimentamos
Saiu no blog do Benedito Pinto Júnior, o Navegando com Benê:
Numa noite de inverno em que colocava seu neto mais novo para dormir, e quando este lhe pediu que contasse uma história, um velho e perspicaz índio Cherokee falou da batalha que acontece dentro das pessoas.
"Muito boa a história contada pelo eminente Luiz Alca de Santana em sua coluna do jornal A Tribuna no dia 12.10.2012, aludindo ao dia da criança. Pareceu-nos a tal ponto adequada, que a reproduzimos abaixo:
Numa noite de inverno em que colocava seu neto mais novo para dormir, e quando este lhe pediu que contasse uma história, um velho e perspicaz índio Cherokee falou da batalha que acontece dentro das pessoas.
“Sabe, meu neto, a batalha é sempre entre dois lobos que se encontram num lugar muito especial, numa floresta como nenhuma outra que você já possa ter visto. Um dos dois lobos é muito mau, nele se instalam a raiva, a inveja e o ciúme. Seus olhos são tristes, sente-se neles um profundo desgosto; sua postura é ressentida, possui a violência de quem se sente culpado, dos que mentem para obter vantagens.
O outro é bom, alegre, movimenta-se com leveza pela floresta, parece trazer com ele esperança, serenidade e benevolência. Seu caminhar é cheio de fé, possui verdade no olhar. Eles estão prontos para se enfrentar”.
O garoto, que ouvia interessado, ao perceber que o avô parara a história, pergunta curioso: “Mas, vovô, qual o lobo que vence?”
O índio paciente olhou para o neto com todo amor e, acariciando-lhe a cabeça, encerrou:
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Dias lentos, noites arrastadas
Dias lentos, noites arrastadas...
Aqui não se dorme nunca:
Só se cochila.
Quis ver minha amada.
A janela está longe,
Mas sei que está lá
Fazendo feliz o mundo
Chuááá! Um de meus colegas (companheiros passou a ser confundido com
“cumpanheros”...) de enfermaria deu descarga na privada, na gosmenta madrugada.
Céu escuro, me parece, mas não se sabe ao certo a hora neste início de
horário de verão.
Escuro aqui? Não; há sempre luzes, no corredor; lá de fora anúncios
piscantes e janelas iluminadas por que se advinha gentes madrugantes, imagens
vindas do mundo vivo-dormente, nos chegam pelas janelas.
Chamo a enfermeira; ainda não consigo descer da cama e ir ao banheiro
sozinho, inda mais enrolado nesta faixa elástica que me comprime barriga e
costelas, carregando esta “arara” pendurada de saquinhos e tubos. Preciso só
fazer pipi, mas nunca consegui nem consigo usar o “papagaio”, custo muito a
urinar e, ao final, sempre molho a cama! Lança curta, ojeriza psicológica ou
pavor atávico daquela boca?
Começam os chatos “quero-queros”, seus irritantes, altos e agudos pios,
“quiiik, quiiik, quiiik...”; daqui a pouco serão os bem-te-vis logo
acompanhados pelo som mavioso dos sabiás: saudações alegres ao dia que vai
começar. Minha passarada: araras, papagaios, quero-queros, bem-te-vis,
sabiás...
Será dia curto para quem tem tanto que fazer, tantas ocupações e
preocupações. Aqui será longo; mais cheio de movimentação, mais alegre, às
vezes angustiante, à espera de mais uma gosmenta noite.
- Seu Flavio, uma picadinha, uma injeçãozinha subcutânea, dói um
pouquinho; onde quer que eu aplique, na perna ou no braço? (Tudo no
diminutivo... rs).
- Pra mim tantôfaz;
onde for melhor para você.
Doeu um nadica. A enfermeira me explica que é para evitar coágulos
travessos.
- Seu Flavio, vamos ver a pressão e temperatura?
- Manda ver, menina.
(Pressão um pouco mais alta que o normal; também, fiquei 5 dias sem
minha Losartana... Hoje vão começar a me dar de novo).
- Uma picadinha no dedinho. (Sempre diminutivos, que ao longo da estadia
se acumulam em aumentativos “Chega!”).
- Tudo bem, glicemia
ótima.
- Seu Flavio, banho agora ou depois do café?
(a fome brava se assanhou com uma possível comida).
- Depois, garoto.
Vão os três outros já melhores que eu.
E chega o “café da manhã”: um copo de chá, duas bolachas maisena e um
potinho (neste caso vale o diminutivo) de gelatina!
Arrasta-se também o dia. Estou muito cansado; tento dormir e só cochilo
um pouco, várias tentativas, vários cochilos.
Alívio e alegrias com as visitas da Julieta e de minhas filhas Thais e
Thelma; Thelma me aplica Jin Shin todos os dias, o que me ajuda muito.
Hora das visitas, hora de socialização e bate-papos entre todas e todos
visitantes de nós quatro. Em geral são nossas mulheres e filhas; por sua
natureza, falam muito, interagem, contam e comentam tudo e sobre tudo. Agitação
que distrai e alegra. Os homens se chegam a seus pacientes, murmuram coisas
quase inaudíveis, ficam calados, vão embora.
Quando estamos sós todos nos ajudamos, na medida em que podemos. Nasce
uma amizade e coleguismo que durará até que uns e outros vão tendo alta e são
substituídos por outros que, em poucas horas, também entram na roda de amizades
e auxílios mútuos. Alguns trocam ideias, projetos e números de telefone. Coisa
inimaginável se estivéssemos reclusos, cada um em maravilhoso e inodoro quarto
de hospitais bacanas, onde também familiares e amigos sofreriam e teriam suas
vidas atrapalhadas pelos rodízios dia e noite.
Um dia após outro e uma noite arrastada, gosmenta, no meio...
Passei a, sozinho, me movimentar, ir ao banheiro, tomar banho, carregar
a arara pelos corredores (socialização e papos sempre iguais com outras e
outros carregadores de araras ou de sacos de urina).
E aqueles dias e noites de calor intenso e ar parado do início da
primavera. Eu saía, andava muito, na esperança que o cansaço me levasse a
algumas horas de sono.
Todas as manhãs, logo após o café, passam os Internos a quem coube tomar
cada um como cobaia particular. Todos muito jovens e simpáticos. O “meu”
pergunta como estou, faz minuciosa auscultação do coração e pulmões, solta
minha faixa, aperta minha barriga e dá aquelas pancadinhas em cima de seus
dedos pela barriga inteira, ausculta e diz que já há bastante movimento;
examina os 29 pontos e diz que estão lindos. É o comentário também das
enfermeiras que fazem os curativos. Não acho que sejam lindos, mas realmente
feitos com tal perfeição pelo Dr. Cassio ou pela médica, também nissei, que o
assistiu na cirurgia: até parece uma mensagem em Kanji...
De 3ª a 6ª pela manhã passa um Professor rodeado por 5 a 10 estudantes
que dão aulas muito interessantes examinando e comentando sobre cada uma das
cobaias. Terças e sextas são dias em que o Chefe da Clínica Cirúrgica, um
nórdico ou descendente, alto e de cabelos grisalhos, dá as aulas, este sempre
com bandos maiores de estudantes. Gosto muito do cara, que já conhecia desde o
tempo de minha cirurgia anterior: baita experiência, enorme competência
didática, simpático, prático e seguro, esta estada de agora é refresco diante
da experiência de morte, ressurreição num mundo de sonhos maravilhosos,
coerentes para mim em minha loucura, apavorantes para minha família e amigos.[2]
Um dia após outro, outra noite arrastada e gosmenta no meio...
A alta demorou ainda um pouco e finalmente pude me despedir dos colegas
e amigos de ocasião, desejar-lhes... aquilo tudo que vem de dentro e convém.
FMFG - 9 de novembro de 2012
Paixão
Promessa de manhã
De um veranico de maio,
Dia s’espreguiçando
Pra começar.
Ela ali brilhante
Vigilante.
Sob seu signo
Em ascendente
Comecei já há tanto
Tempo, tanta estrada,
Minha caminhada.
Foi ela autora do feito,
Amou-me desde o leito,
Ou fui eu desde sempre
Seu eterno enamorado?
Amo o dia
Com suas cores e sons
E até cacofonias.
Encanto-me dentro dele
Com encontros, parcerias,
Ou mesmo desencontros.
Amo ver, ouvir, tocar
Almas e gentes,
E por tantas ser tocado!
Alegrias muitas
Frustrações parcas.
Matéria a ser revivida
Em sonhos de logo mais.
Adoro o amanhecer,
As manhãs puras e leves
Faça sol radiante
Chova violenta,
Ou lentamente,
Chuva fininha,
Que me refaz menino
Da São Paulo da garoa.
À Aurora me entrego
Com paixão pura,
De adolescente, menino.
E como não?
O dia chega
E me faz adulto.
A ela também.
Guardo a pureza, a leveza,
A radiação ou a chuva
Que alimentam,
Para enfeitar meu dia,
Pensando enfeitar o mundo
Fiel à querida Aurora.
Passa o dia,
Vem outro.
A cada e todo dia,
A cada fim de dia,
A amante chega.
Tenta-me, seduz, envolve!
Entrego-me.
E viajamos em volúpia
Noite adentro, madrugada sem fim.
Até que nos chega a hora
Da despedida:
Eu que tenho à frente o dia,
Ela que com ele morre!
E assim se foram dias e décadas.
Aqui não se dorme nunca:
Só se cochila.
Quis ver minha amada.
A janela está longe,
Mas sei que está lá
Fazendo feliz o mundo
Em nome de nosso amor.
Cochilo de novo.
Ela chega, rindo como sempre,
Como sempre zombeteira.
E aí, paixão, que espera?
Solta as amarras,
Vem curtir, dançar, se embriagar,
Amar-me sem preconceitos,
Na noite que nunca se acaba.
Apago; e ela comigo.
Mesmo tão cansado,
De tudo, da dor, sofrimento,
Reluto.
Eis que ouço o timbre claro,
A voz maviosa de Aurora!
Vem querido, não tema!
Vésper e eu somos uma:
Terá a volúpia das noites,
Nas madrugadas adentro;
O Sol de cada aurora,
Que o acalente nas praias,
As chuvas que confortam,
No dia que nunca se acaba.
Me entrego.
FMFG abril de 2011
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
A História das barbáries dos escravos do DNA.
A necessidade de escrever este texto nasceu de eu ter
assistido ao filme “A Verdadeira História Soviética”, que na verdade é a
história da utopia do comunismo e da social-democracia, que pode ser visto AQUI.
É imperativo que todos assistam, em particular os que têm
menos de 60 anos; e que todos passem e mostrem para seus filhos e netos em
idade de compreensão dos fatos. E repitam a dose de tempos em tempos.
Mesmo que todos os habitantes da terra assistissem com
atenção a isto, nada iria mudar no comportamento humano mais profundo ou na
história daqui por diante.
Ainda assim é importante, necessário mesmo, lembrar as
barbaridades que Hitler e Stalin (na Rússia desde Lenin também)
cometeram em nome de um ser humano perfeito ou de uma sociedade perfeita, e
de suas íntimas ligações, parcerias, e acordos abomináveis, muitos dos quais
esquecidos e muito pouco conhecidos.
Sim, não creio em mudanças em curto prazo, que talvez
afortunadamente possam ocorrer em muitos séculos, pois tudo isto dependerá de
uma lenta evolução em nosso DNA em direção a uma possível “mutação
sociológica” ou acidente de percurso que pode até vir a ser a extinção do
Homo sapiens sapiens.
A origem da vida, do RNA ao DNA e aos humanos de hoje,
se baseou sempre na luta pela sobrevivência e por sua reprodução (o tal de
“Crescei e multiplicai-vos”), pela disputa a qualquer preço dos recursos,
alimento, energia, restritos e finitos. A menos de uma possível (e desejável)
mutação genética a barbárie continuará, impassível e insensível a sentimentos
e desejos pessoais.
Assistam, pois, à “A Verdadeira História Soviética” . |
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sábado, 10 de novembro de 2012
Gente humilde, sem vontade de chorar
Sonho vivendo; vivo novo sonho.
De novo.
Por quanto tempo não sei.
E por aí vai o cardápio do Jhony’s Bar e Restaurante (sic), aqui ao
lado, com porções que dão para duas pessoas famintas e tudo já com um monte de
salada ou o que se desejar. Se lá almoço já saio com a janta; se ao contrário,
o contrário idem.
Uma negra e uma mulata, entre seus trinta e poucos e quarenta, duas
mesas adiante, já pediram a terceira Brahma.
Conversam, fofocam, riem às pampas.
Entra um casalzinho jovem de branquelos azedos, chega à sua mesa:
abraços, beijos, alegria em se reverem, a despeito da diferença de
idades. "Tcháu! Deus os acompanhe... A vocês também!”.
- “Oi, professor! Que vai querer hoje?”
-
“Professor, você já sabe!...”
-
“Letras ocultas e ciências apagadas, né?”... risos.
- “Hoje sou Mestre. Mestre Sala da Unidos da Muleta e da Bengala”.
-
“Tá bom, bengala é com o Senhor... E então?”
- “O
que está mais fresco, carne, porco, frango ou peixe?”
- “Tudo
aqui está sempre fresquinho!”
-
“Vá lá então: um filé de frango bem passado com um pouquinho de arroz e batatas
cozidas. Sem pimenta, né?”
-
“E...?”
-
“Sim, uma Brahminha pequena gelada e um cinzeiro ao natural”
- “É pra já!”
Olho a televisão: A Fátima e o Bonner movimentam os lábios; não dá para
escutar nada. Prefiro a realidade ao redor.
Dois motoristas pedem cafés (cafés melados, já coados com açúcar! É isto
aí: pobre toma esta coisa por 55 centavos...). Um me cumprimenta.
Chegam
a cerveja e o cinzeiro; fumo um cigarro e “me garro a cismá”.
Dois jovens também entre os trinta e muitos e quarenta sentam-se à mesa
perto da porta, de esguelha para a minha. Não vi o que pediram, mas já têm uma
Brahma e um cinzeiro e fumam. Falam baixo: aqui ninguém fala alto, ninguém
alardeia o último carro, cavalo, ou iate comprado (mas quase todos têm seus
carrinhos). Gente educada. Gente que é.
Chega meu rango; enquanto como entra um casal, ela de seus trinta e
muitos, ele de seus quarenta e muitos mais, talvez cinqüentas. Sentam-se à mesa em minha
frente.
Mesmo
que falem baixo entendo que ele é argentino, ela patrícia. Conversam; ele passa
continuamente o braço por seus ombros; ele fala, bem baixinho, coisas em seu
ouvido; beija-a na testa, no rosto, no pescoço. Às vezes conversam normalmente.
Termino meu jantar e acendo um cigarro.
O senhor argentino vira-se com um cigarro nas mãos. Pensei que fosse me
pedir o isqueiro. Diz: “Agora que o senhor terminou seu jantar, vou
fumar".
Fico
besta!
Disse:
“Senhor, eu sou fumante, o senhor poderia ter fumado todo o tempo!”
-
“Não, só agora que o senhor terminou.”
Os dois fumam e eu continuo a imaginar se cena como esta poderia ter
ocorrido em qualquer dos restaurantes “chiques” que já conheci e freqüentei.
Garçons
Gente. Gente simples e real. Iguais; sem frescuras. Não nos olham de alto
abaixo como em tantos lugares “In”, onde se paga os tubos, e em que pretendem
que sejamos menos (ou pensem que somos mais) que eles...
Vida, cheio de vida. De dia e de noite.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Para quem gosta do prato, mas só pode comer as beiradas...
Leituras e Anotações
- Introdução aos Fundamentos da Matemática
Eu já havia lido este livro com cara de livrinho (91 páginas
incluindo a Bibliografia) e resolvi aproveitar minhas “férias” no Hospital
Universitário para revisitá-lo. Baita livrão que me tomou quase 4 dias de
deleite, releitura e releitura de partes e parágrafos e de ruminações na
enfermaria.
Minhas deficiências teóricas me levaram a pedir à minha
filha que comprasse mais dois livros cuja leitura me foi instigada pelo
“livreco”: Ensaio sobre os fundamentos da Lógica (do mesmo Newton da Costa) e Manual
de Semiótica. Como este é um pouco caro para mim, baixei o de António Fidalgo e
Anabela Gradim (pdf AQUI),
mais que suficiente para entender melhor a coisa; no entanto, para quem prefira
versão impressa recomendo o de Ugo Volli, cujo endereço vai abaixo.
E daí é que a porca torceu o rabo: passei a ter certeza
que você e eu mesmo não podemos saber com exatidão a que se refere, ou sobre o
que se refere quando, por exemplo, falamos ou ouvimos “gato” ou “Flavio”![1]
E assim são nossos elusivos universos pessoais.
[1]
“Um símbolo não é um ente singular, mas classe de entidades similares. Desse
modo, nunca articulamos a mesma palavra “gato” em duas oportunidades: apenas
emitimos ruídos parecidos, pertencentes à categoria das emissões verbais que,
no Português, qualificam os gatos. O vocábulo “gato”, portanto, consiste num
grupo de fatos físicos análogos, designativos de uma espécie de quadrúpedes.
Tal fenômeno, obviamente, verifica-se com todos os sinais” (da COSTA, Newton. Introdução aos Fundamentos de Matemática, p. 68)
domingo, 4 de novembro de 2012
O Cemitério de Praga - Umberto Eco
Leituras e Anotações
Eco informa que exceto o personagem principal todos viveram realmente, inclusive seu avô, o autor da misteriosa mensagem ao Abade Baruelo, que deu origem a todo anti-semitismo moderno. E ele adiciona:
"O século XIX foi cheio de acontecimentos monstruosos e misteriosos: a morte de Ippolito Nievo, a criação do 'Protocolos dos Sábios de Sião', que inspirou a Hitler o extermínio dos judeus, o caso Dreyfus e a intriga interminável envolvendo as polícias secretas de diversos países, os maçons, as tramas jesuíticas, e outros eventos cuja exatidão não pode ser autenticada, mas que serviram como base para folhetins 150 anos depois.Outros personagens de não-ficção da novela são Sigmund Freud, Léo Taxil, Diana Vaughan, Eugène Sue e Maurice Joly. Os temas principais incluem teorias da conspiração, a Maçonaria, e o Paladismo ou a adoração ao diabo.Eco infunde o romance, estruturado como uma unidade, com textos de outros livros, uma vez que explora os romances do século 19, que foram plagiados nos Protocolos de Sião. O espírito do romance é Alexandre Dumas, em particular, uma intertextualidade com o seu romance 'Joseph Balsamo' (1846)".
Há excelentes entrevistas dadas por Umberto Eco das quais não consegui versões legendadas, sendo que a segunda merece mesmo ser vista com atenção:
1 - A conversation with Umberto Eco
2 - Umberto Eco in conversation with Paul Holdengräber
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O Maldito e corrosivo ateísmo
Provocações e Desafios
Uma primeira palestra que sugiro assistirem é:
Richard Dawkins - Militant atheism (Richard Dawkins sobre ateísmo militante - legendada), recheada de inteligência e temperada com o inigualável humor britânico.
Um outro conjunto de vídeos que sugiro fortemente seja
assistido com a atenção que merece é:
The God Delusion (Richard Dawkins), ao menos a primeira parte:
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